terça-feira, 13 de julho de 2010

IMPORTANTE!!! Reciclagem de óleo de cozinha

Ao jogar o óleo de cozinha usado na pia, o brasileiro não percebe que está ajudando a aumentar a contaminação dos córregos, rios e mares, além de colaborar para entupir o encanamento da sua residência e das galerias pluviais.

“Com uma iniciativa muito simples, os cidadãos podem ajudar na preservação do meio ambiente e na geração de renda para as pessoas carentes”, destaca a presidente da Associação Nacional para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo), Célia Marcondes. Segundo ela, o armazenamento do óleo em potes de vidro e o encaminhamento do produto para postos de reciclagem está gerando renda para 1,8 mil trabalhadores em todo o país.

“São pessoas que vivem só disso”, afirmou Célia, em entrevista à Agência Brasil. A associação que ela preside não se responsabiliza pela coleta, mas é responsável pela criação de redes que fazem esse serviço. Cerca de 50 entidades e empresas, de acordo com Célia, já estão interessadas em participar desse processo.

Na Grande São Paulo, a organização não governamental (ONG) Trevo é uma das responsáveis pela coleta desse material em cerca de 2,5 mil prédios. Segundo Roberto Costacoi, a ONG que preside coleta, em média, 270 mil litros de óleo por mês. Todo esse óleo de cozinha que é recolhido pelos prédios, bares e principalmente restaurantes fast food de São Paulo é depois tratado e repassado para grandes indústrias de biodiesel. Com esse trabalho, a organização se autosustenta e gera emprego para 50 famílias que recebem, em média, R$ 1 mil por mês.

“A reciclagem tem várias vantagens: uma é que vamos deixar um mundo melhor para nosso filhos e netos. Outra é que vai cair pela metade o gasto do condomínio com o desentupimento de esgotos e encanamentos – e sabemos que qualquer desentupidora não sai de sua base por menos de R$ 1 mil. Tem ganho material, ganho ecológico e geração de emprego”, destacou Costacoi.

Segundo a Sabesp, empresa responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 366 municípios do estado de São Paulo, a reciclagem do óleo de cozinha realmente diminui o número de trabalhos de desobstrução na rede de esgoto. Em Cerqueira César, bairro da capital paulista onde o trabalho começou a ser desenvolvido em 2007 com as ONGs Trevo e Ecóleo, 1,6 mil condomínios aderiram ao programa e o resultado foi que o número de desobstruções de esgotos diminuiu 26% em relação aos demais bairros operados pela Sabesp.

De acordo com Célia, uma família brasileira formada por cinco pessoas consome cerca de quatro litros de óleo por mês. Desse total, um litro é descartado e o restante absorvido na comida. Pelos cálculos da Sabesp, cada litro desse óleo que é descartado nas pias polui mais de 25 mil litros de água.

“A reciclagem gera postos de trabalho e renda e aquilo que é problema, que é resíduo, vai passar a ser produto para as indústrias, que precisam do óleo como matéria-prima. Há uma gama enorme de produtos (biodiesel, sabão, tintas, vernizes e massas de vidro) que podem ser feitos com esse material que estamos jogando fora de forma irresponsável”, resumiu Célia.

As pessoas, empresas e condomínios que estiverem interessados em fazer parte da rede de reciclagem do óleo de cozinha podem procurar informações nos sites www.trevo.org.br ou www.ecoleo.org.br.


Texto retirado de INFO Online – Agência Brasil.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ALERTA!!! Cybercriminosos exploram abas de navegadores


Especialistas de segurança da PandaLabs alertam para uma nova estratégia dos criminosos da web de utilizar uma técnica de phishing chamada Tabnabbing.

De acordo com os profissionais do laboratório, essa forma de ataque consiste em explorar o sistema de abas dos navegadores modernos e com isso obter os dados e as senhas das pessoas.

Os cybercriminosos agem a partir da premissa de que “o vírus mais destrutivo fica entre o teclado e a cadeira”. Em outras palavras, eles deixaram de gastar horas desenvolvendo algoritmos complexos e detectando erros de programação, para simplesmente analisarem o comportamento do usuário e encontrar diversas vulnerabilidades que possam atraí-los para suas armadilhas, explica a empresa de segurança.

Segundo Ricardo Bachert, diretor de consumo da Panda Security Brasil, a criação do sistema de abas dos navegadores faz com que a maioria das pessoas abra várias abas de uma só vez e perca a noção do que está utilizando.

“Por meio dessa nova técnica, os criminosos modificam em alguns segundos a página não utilizada, mantendo a aparência original para que usuário não perceba a alteração e tente fazer o login, enviando seus dados para eles”, explica.


Veja como funciona a Tabnabbing:

1 - Um comando de JavaScript é usado para detectar quando o usuário não está vendo uma página que já foi aberta em outra guia do navegador. Este código pode ser utilizado para reescrever automaticamente o conteúdo da página, mas mantendo a aparência original.

2 - Depois de ter navegado e aberto diferentes páginas, o usuário decide, por exemplo, entrar em sua conta do Gmail. Ao clicar na guia correspondente que está aberta, ele se depara com uma página falsa do Gmail previamente aberta que apresenta um comunicado de sessão expirada, como se ele já tivesse feito o login e não tivesse utilizado a página por algum tempo.

3 - Quando o usuário coloca suas credenciais de login, a página falsa armazena os dados e redireciona o usuário para a página original.

“Não queremos alarmar os usuários, mas é importante que eles sejam cautelosos em todos os momentos para não serem vítimas do próprio deslize e que mantenham sua solução de segurança sempre ativa e atualizada. Isso, junto com a implementação de políticas de segurança adequadas, permitirá que o usuário utilize seu computador sem se tornar vítima de truques de engenharia social”, afirma Eduardo D’Antona, diretor corporativo e TI da Panda Security no Brasil.

O PandaLabs aconselha os usuários a fecharem todas as guias que não estão sendo utilizadas para evitar o roubo dos dados através desta nova técnica.


Matéria retirada de: INFO Online, Rogerio Jovaneli.