quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mistura de serragem com cimento pode substituir madeira no AM

Duro e liso, o composto pode ser usado até como piso. Pesquisador estuda árvores amazônicas como matéria-prima.

(Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)



Uma tábua dura, impermeável e resistente aos cupins está sendo pesquisada pelo Inpa (Instituto nacional de Pesquisas da Amazônia) como uma boa alternativa para substituir a madeira em algumas etapas da construção civil e até mesmo na fabricação de móveis.

Conhecido como "cimento madeira", o composto é feito de serragem, cimento e uma cola especial. Liso e muito duro, o material lembra cerâmica e pode ser usado até mesmo como piso, de tão resistente.
Composto é resistente à água e ao ataque de cupins. Para pesquisador do Inpa, árvores amazônicas de crescimento rápido, como o pau-de-balsa e o paricá, podem ser plantadas para servir de matéria-prima na mistura.

Segundo Fernando Almeida, pesquisador do instituto, a tecnologia para a fabricação do composto já era conhecida, mas até agora ninguém havia tentado fabricá-lo com madeiras amazônicas. “Temos um projeto com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) para estudar seis árvores de crescimento rápido, como o paricá, para a geração de serragem. O pau-de-balsa, por exemplo, pode chegar a 12 metros de altura em um ano”, afirma o pesquisador.

Fonte: Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em Manaus

Google Earth 5.0 chega à Lua



Washington, 20 jul (EFE).- A Google atualizou hoje seu famoso programa Google Earth 5.0, que agora permitirá seus usuários a explorarem crateras, pontos onde as naves Apollo pousaram na Lua e até as andanças dos astronautas sobre a superfície do satélite natural da Terra.
O programa pode ser descarregado gratuitamente e, uma vez instalado, "a viagem" à Lua começa pressionando o ícone "Moon" na barra de instrumentos.
O programa é similar ao Google Earth, que permite seus usuários a localizarem no planeta desde uma cidade turística até sua própria casa.
"Imaginem ter uma ampla seleção de imagens das missões Apollo na ponta dos dedos e quando quiser", afirmou Eric Schmidt, atual diretor-executivo da Google, quando anunciou o projeto em 2005.
O novo aplicativo do programa, lançado hoje em comemoração aos 40 anos da chegada do homem à Lua, é mais que simples fotos em preto e branco, afirmou Jared Newman, da revista especializada "PC World".
O programa também apresenta roteiros guiados conduzidos por Buzz Aldrin, o terceiro homem a pisar na Lua, depois de Neil Armstrong e Jack Schmitt, tripulante do Apollo 17.
Outra parte do programa são vídeos que não tinham sido divulgados até agora, além de mapas históricos e artefatos humanos na Lua, incluindo a bandeira dos Estados Unidos que parece flamejar no ambiente sem ar do satélite.

Fonte: EFE

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Deco: 'Volto para o Corinthians daqui dois anos' - O Globo

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Google desafia Windows e anuncia sistema operacional


Chrome OS será aberto e virá com netbooks em 2010; empresa também mira mercado de desktops




VALE DO SILÍCIO - A gigante de softwares Google está desenvolvendo um sistema operacional para computadores pessoais, em um desafio direto ao líder de mercado, o Windows, desenvolvido pela Microsoft.

O Google Chrome OS (operating system) será voltado inicialmente para netbooks, computadores portáteis menores, mais baratos e com menos recursos que os laptops.

Máquinas equipadas com o Google Chrome OS devem estar no mercado em meados do ano que vem. A ideia é, no futuro, usar o sistema operacional também em PCs.

"Rapidez, simplicidade e segurança são os aspectos-chave do Google Chrome OS", anunciou a empresa em seu
blog oficial. Segundo a Google, o sistema operacional será uma "extensão natural" do seu navegador de internet, Chrome.

O novo sistema operacional será um software de código aberto ("open source"). Para a Microsoft, a notícia vem poucos meses antes do lançamento da nova versão do seu sistema, o Windows 7.


Volta aos princípios

Os autores do post, Sundar Pichai, vice-presidente de produtos do Google, e Linus Upson, diretor-engenheiro da empresa, disseram que o novo sistema foi desenhado "para ser rápido e leve, iniciar e levá-lo para a internet em questão de segundos".

"Os sistemas operacionais que os usuários têm à disposição foram desenhados em uma era em que não havia a rede", eles argumentaram, acrescentando que o Chrome OS é "nossa tentativa de repensar o conceito de sistemas operacionais".

A pesquisa levou os programadores de volta aos princípios, afirmaram. "Estamos redesenhando completamente a arquitetura de segurança subjacente do sistema, de forma que os usuários não tenham que lidar com vírus, programas malignos e atualizações de segurança".

Para a Google, um sistema operacional "tem simplesmente que funcionar".

A gigante de software já possui um sistema operacional para telefones celulares, que também pode ser usado em netbooks. O Chrome OS será voltado também para laptops e computadores de mesa de usuários que passam muito tempo conectados.


Competitividade

O anúncio pode mudar dramaticamente o mercado de sistemas operacionais, especialmente o nicho da Microsoft, cuja participação nele é de cerca de 90%.

"Este é um grande anúncio", disse um analista, Rob Enderle, presidente do grupo Enderle. "É a primeira vez que temos no mercado um sistema operacional competitivo de fato. Este tem o potencial de balançar as coisas e é a primeira tentativa real de fazer frente à Microsoft."

O analista disse à BBC que "a Google está chegando (neste nicho) de cabeça fresca", e que o Chrome OS "é o primeiro sistema operacional pós-internet, baseado em uma série de serviços da web, desenhado de baixo para cima e repensado para um mundo conectado".

No ano passado, a empresa lançou seu navegador Chrome, anunciado como para "pessoas que vivem na web - procurando informações, checando emails, acompanhando as noticias, comprando ou simplesmente mantendo o contato com os amigos".

Para Stephen Shankland, da CNET, o lançamento tem grandes implicações.

"Uma é mostrar quão séria é a proposta da Google de tornar a rede uma base não apenas para páginas estáticas, mas aplicativos ativos, especialmente os seus próprios, Google Docs e G-mail", ele afirmou.

"Outra é iniciar uma nova competição com a Microsoft e, potencialmente, dar uma nova razão para autoridade".